A atmosfera precisará de aproximadamente 60 anos para reparar o buraco na camada de ozônio sobre o hemisfério Sul, segundo a organização meteorológica das Nações Unidas.
Os cientistas afirmaram que será preciso esperar até 2065 para que o ozônio se recupere e o buraco sobre a Antártica se feche. “O buraco no ozônio da Antártica não piora desde o final dos anos 90, mas grandes aberturas na camada de ozônio são esperadas pelas próximas décadas”, diz o especialista Geir Braathen.
O prazo projetado para a recuperação foi prorrogado porque os clorofluorcarbonos, ou gases CFC, continuarão a vazar para a atmosfera durante os próximos anos. Porém, há motivos para comemorar, pois o nível de CFCs na atmosfera diminuiu.
Buraco na camada de ozônio(AZUL)
O enfraquecimento da camada de ozônio, provocado por poluentes que vazam de geladeiras, aparelhos de ar-condicionado, COMPUTADORES e outros dispositivos, expõe a Terra a uma faixa de radiação solar que é danosa para a vida. Excesso de raios ultravioleta pode provocar câncer de pele e destruir os vegetais que estão na base da cadeia alimentar planetária.
O buraco no ozônio forma-se todos os anos desde meados da década de 80, sempre no final do inverno do hemisfério Sul, e geralmente atinge sua extensão máxima em setembro.
Fonte: MundoGeo
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